(de Rodrigo Barbosa Urbanski)
(...) A imposição compulsória desta data é a prova que somos dependentes do capitalismo selvagem. É a prova que a América Latina, desde as colonizações, foi massacrada. Vivemos numa terra de ‘veias abertas’.
Infelizmente, mesmo tendo a consciência da estupidez do Natal, entramos na roda e viramos consumidores e alimentamos este sistema de consumo. Vamos em lojas, em cada porta um Papai Noel dando balinhas, pessoas felizes (pensam que são) comprando e comprando sem parar.
E o outro lado da moeda? A luta contra a fome, miséria, pobreza. Programas do governo e de iniciativa privada ganham espaço na mídia para divulgar e tentar minimizar esta calamidade. “Natal Solidário”, “Natal Feliz”, “Doe Brinquedos”. Creio que caridade não seja o caminho. Ninguém precisa de esmolas todos os anos. Precisa-se de muito mais desta negação que se chama Estado.
Afinal, o ‘espírito natalino’ já está presente. Mas uma coisa me perturba: existe Papai Noel?
CURIOSIDADE:Em 1974, o grupo Solvognen da cidade anarquista, Christiania, organizou o primeiro Natal dos Pobres da Dinamarca. Milhares de presentes foram distribuídos por um batalhão de Papai Noéis. Detalhe: os presentes eram artigos roubados das lojas de Copenhagen. Resultado: foram todos presos, mas o escândalo ganhou as manchetes dos principais jornais da europa, com fotos de dezenas de Papais Noéis sendo carregados pela polícia. Até hoje o Natal dos Pobres continua sendo organizado como uma tradição e todo ano aproximadamente 2 mil pessoas recebem uma grande ceia em Christiania.
Leia também: http://movimentozeitgeist.com.br/arquivos/Movimento%20Zeitgeist%20Brasil%20-%20Guia%20de%20Orientacao%20ao%20Ativista.pdf
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CURIOSIDADE:
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